O perfil de investidor consiste em um conjunto de avaliações das características da pessoa em relação aos investimentos, inclusive suas reações aos possíveis riscos. Essa resposta é fácil de ser obtida por meio de um questionário, que indicará quais são as possibilidades de uma carteira de investimentos mais apropriada para você.
Além disso, vale lembrar que o perfil de investidor não é algo fixo. Você poderá mudá-lo longo do tempo, naturalmente. Poderá, por exemplo, se dispor a correr mais riscos na medida em que ganha segurança ou, ao contrário, poderá se tornar mais comedido com o passar do tempo, julgando que não compensa mais se expor a riscos elevados.
Para classificar o perfil de investidor, são considerados três critérios importantes:
As questões propostas nas análises de perfil procuram identificar quais desses critérios prevalece, pois é muito difícil que eles estejam presentes, em níveis altos, em todos os investimentos. Na hora de decidir, é comum que a pessoa abra mão de parte da liquidez, segurança ou rentabilidade para alcançar suas metas financeiras.
O investidor com esse perfil dá preferência às aplicações de baixo risco. Geralmente, seus objetivos são a conservação do patrimônio, e ele não quer perder nada ou o mínimo possível.
Em geral, o investidor é mais experiente e valoriza tudo que construiu em sua vida ou, então, é um investidor iniciante e, por isso, não está disposto a correr muitos riscos logo no começo. Enfim, ele prefere mais segurança e liquidez do que alta rentabilidade; já esta pode estar associada a maiores riscos.
O perfil de investidor moderado é um meio-termo entre o conservador e o arrojado. É aquela pessoa que ainda conserva um grande interesse pela segurança, mas se dispõe a correr mais riscos na demanda de maior rentabilidade. Assim, ele pode aplicar seus recursos em algo mais arriscado do que os conservadores.
Em alguns casos, a pessoa já tem algum conhecimento sobre o mercado financeiro e está em processo de crescimento do patrimônio— geralmente, tolerando riscos de longo prazo. Uma de suas principais características é a versatilidade, pois busca o melhor que cada investimento pode oferecer, seja em segurança, seja em rendimentos, sempre procurando o equilíbrio.
É o perfil do investidor que não se intimida facilmente diante dos riscos. Ele compreende que perdas em curto prazo são momentâneas. Perder agora pode ser uma forma de usufruir de maior rentabilidade no futuro. Ele costuma pensar também em se “aposentar” mais cedo, vivendo da renda auferida por suas aplicações.
A bolsa de valores é o ambiente mais procurado por investidores assim. Eles já têm um maior conhecimento sobre o mercado financeiro e, assim, são mais confiantes na hora de investir.
De qualquer forma, é interessante que o investidor conte com uma reserva de emergência, para necessidades de curto prazo, e que também aplique seu dinheiro em investimentos mais conservadores, que permitam resgate rápido sem prejudicar os rendimentos.
Por mais arrojado que seja, o investidor deve se preocupar, suas aplicações devem ser feitas estrategicamente, embasadas em dados e no conhecimento adquirido.
Os investimentos se dividem em dois tipos básicos:
Essas são as características básicas da renda fixa e da renda variável. Vamos considerar agora algumas aplicações de cada tipo e qual é o perfil de investidor associado a elas:
Entre os investimentos de renda fixa, podemos citar os seguintes.
O Recibo de Depósito Cooperativo oferece rentabilidade e liquidez diárias, podendo ser prefixado ou pós-fixado — sendo uma ótima opção para conservadores e moderados. É uma alternativa para ajudar no desenvolvimento das cooperativas de crédito e, ao mesmo tempo, obter rendimentos.
A Letra de Crédito Imobiliário é emitida pelos bancos. A rentabilidade acompanha índices de correção, como a taxa DI, e pode ser prefixada, pós-fixada ou híbrida. É uma boa opção para investidores conservadores e moderados, mas também é aconselhada para os arrojados, pois este tipo de investimento é isento de imposto de renda para pessoas físicas.
A Letra Financeira consiste em um investimento para captação de recursos no médio e longo prazo, com vencimento superior a dois anos. O título é emitido por instituições financeiras para custear suas operações. Esta aplicação tem uma rentabilidade atrativa, chegando, muitas vezes, a ultrapassar as demais na categoria de renda fixa.
São fundos de investimento que consideram dois parâmetros: a duração média ponderada da carteira e o risco de crédito.
Para o perfil conservador, recomenda-se investir nos fundos de duração baixa (pouca oscilação no mercado) ou de duração livre, bem como nos soberanos.
O perfil moderado pode investir em fundos de duração média (oscilação limitada) ou livre, bem como nos de grau de investimento.
Já o perfil arrojado pode investir nos de duração alta (muita oscilação) ou livre, bem como nos de crédito livre.
Vamos resumir outras aplicações de renda fixa:
Os investimentos de renda variável são os preferidos dos arrojados, mas os moderados podem apostar em alguns deles também.
Há diferentes modos de investir:
As ações são as aplicações mais famosas da renda variável e podem ser aproveitadas de diferentes formas:
A Previdência Privada é um investimento destinado a todos os perfis. O importante é escolher o plano que mais se ajuste ao seu próprio perfil de investidor. Ela serve como garantia para o futuro, como uma aposentadoria complementar.
O perfil de investidor é um fator fundamental para uma boa escolha. Seja sincero nas respostas formuladas pela instituição financeira que você preferir, para fazer boas escolhas. Não deixe de contar com o apoio de consultores de investimentos que poderão dar boas dicas para você!
E agora? Que tal analisar quais desses investimentos se aplicam mais a você? Aproveite para saber mais sobre alguns investimentos seguros para iniciantes!
A Unicred é uma instituição financeira cooperativa, cujo objetivo é fornecer crédito e prestar serviços aos seus cooperados.