Saiba tudo sobre o Open Finance da Unicred
Postado em 12 de janeiro de 2022 - Atualizado em 14 de fevereiro de 2022

Você pode até não ter percebido, mas o Brasil está hoje em plena ebulição da “nova era dos serviços financeiros”. A chegada do Pix facilitou sua vida? Pois a próxima revolução na forma de acesso aos produtos financeiros atende pelo nome de Open Finance.

Imagine poder trocar de instituição financeira sem nenhuma burocracia, mantendo todas as vantagens que tinha na antiga instituição?

Esse é apenas um dos muitos benefícios que virão a partir da disseminação do chamado sistema financeiro aberto, que foi introduzido à população com o termo inglês “Open Banking”, mas amplificado para uma abordagem ainda mais interessante, englobando não somente bancos, como também fintechs e cooperativas de crédito. O Open Banking mal chegou e já trocou de nome: agora é Open Finance.

Hoje você vai saber em detalhes o que é Open Finance, quais as principais vantagens desse novo formato financeiro e por que você deve aderir ao sistema. Confira!

O que é Open Finance

Depois do banco digital, do blockchain e do Pix, a ordem do dia em segurança, praticidade ao cliente, redução do custo do crédito e descentralização é o Open Finance, que nada mais é do que a abertura de processos entre todas as instituições financeiras.

Na prática, ele se dá mediante o compartilhamento de dados, serviços e produtos pelas instituições cujo funcionamento é autorizado pelo Banco Central, integrando plataformas e sistemas de informação de modo ágil e seguro aos clientes.

Já adotado com sucesso em países como Inglaterra, Suíça e Austrália, é importante destacar que o Open Finance não ocorre de forma automática, mas sim sob controle total do cliente: é ele quem decide o que compartilhar e com quais instituições compartilhar os dados de seu interesse, no intuito de obter vantagens diversas, inclusive creditícias.

As vantagens de aderir ao Open Finance

O sistema financeiro aberto (cuja adesão é gratuita) fomenta a competição entre os produtos financeiros das diversas instituições brasileiras, trazendo redução de juros, maior facilidade na obtenção de crédito e oferecimento de soluções personalizadas. O antigo “Open Banking” (já chamado de Open Finance) representa uma revolução sem precedentes na história financeira nacional, culminando nas seguintes prerrogativas aos brasileiros:

Segurança

Como citado, somente o cooperado pode autorizar sua instituição de relacionamento a compartilhar seus dados, e dentro do limite que lhe for conveniente. As empresas não poderão transmitir dados a terceiros sem consentimento expresso de seu proprietário.

Autonomia

Na última frase acima, há um detalhe curioso: o Open Finance ratifica, de uma vez por todas, que os dados pertencem aos clientes, não às empresas financeiras. Ou seja, ao contrário do que algumas pessoas equivocadamente imaginam, serviço financeiro aberto traz segurança para os usuários.

Personalização

Com acesso autorizado ao perfil dos clientes e auxílio de ferramentas de Inteligência Artificial, por exemplo, as instituições podem desenvolver produtos e serviços financeiros personalizados a cada pessoa. Imagine receber juros especiais na linha de crédito específica às suas necessidades ou às de sua empresa? Isso é Open Finance.

Acessibilidade e custo

O aprimoramento dos produtos e serviços oferecidos pelas instituições financeiras leva ao aumento da disputa entre os players do mercado, e isso é excelente ao seu bolso! Aumento de limite, diminuição de tarifas bancárias, juros mais baixos e maior facilidade para renegociar dívidas são apenas algumas das consequências dessa excelente inovação fomentada pelo Banco Central.

As 4 fases previstas para 2021 pelo Banco Central

Veja, a seguir, mais detalhes sobre as fases que foram planejadas para 2021.

pessoa usando o notebook ao lado de ícones associados ao open finance

Fase 1: Dados Públicos das Instituições Financeiras

A primeira etapa do Open Finance começou em 1º de fevereiro. Nela, as instituições financeiras puderam compartilhar as informações sobre seus canais de atendimento, produtos e serviços, incluindo as taxas e tarifas ofertadas.

Nessa fase ainda não havia ocorrido o compartilhamento de dados de clientes. Além disso, a etapa caracterizou-se como obrigatória somente para os grandes bancos. Outras instituições puderam aderir à primeira fase de forma voluntária.

Fase 2: Compartilhamento de Dados

A segunda fase teve início no dia 13/08, com implementação gradual prevista para finalização em 24/10.

Com isso, torna-se possível escolher com quais instituições deseja compartilhar de forma segura suas informações e para qual finalidade elas serão utilizadas. Incluem-se aqui:

  • dados cadastrais;
  • dados das suas transações nas contas de depósitos à vista, poupanças e pré-pagas;
  • dados de transações de cartão de crédito e operações de crédito.

Da mesma forma como ocorreu na Fase 1, a participação na Fase 2 foi obrigatória somente para os grandes bancos e voluntária para as demais instituições.

Fase 3: Iniciação de Transferências e Pagamentos pelo Open Finance

A implementação da Fase 3 também foi prevista de maneira gradual, com início em 01/12. Nesta etapa, o cooperado pode realizar pagamentos utilizando o Pix (com chave ou inserção manual dos dados), iniciando as transferências a partir de outras instituições, chamadas Iniciadoras de Pagamentos.

De forma prática, dentro desta fase torna-se possível efetuar transações em um marketplace utilizando o Pix a partir da Iniciadora, por exemplo.

Para isso, no checkout do pagamento, além das opções já disponíveis, como cartão de crédito e boleto, haverá a opção de pagar pelo Open Finance.

Por fim, estará disponível também as funcionalidades de leitura de QR Codes e agendamento de Pix para o Open Finance.

Vale reforçar que, para a Unicred, apenas a 3ª Fase é de participação obrigatória. Por isso, as demais serão adotadas posteriormente, de acordo com a definição das melhores opções para o Sistema Unicred e seus cooperados.

Fase 4: Ampliação de Dados, Produtos e Serviços

Nesta etapa, que foi prevista para começar dia 15/12, outros serviços financeiros passam a fazer parte do Open Finance. As instituições participantes abrirão seus dados, com as informações sobre seus produtos e serviços de seguros, investimentos, câmbio, previdência complementar aberta e contas-salário.

No mais, em 2022, será possível o compartilhamento pelos consumidores dos dados transacionais relacionados aos produtos descritos.

Os diferenciais do Open Finance Unicred

Como você já percebeu, Open Finance é uma evolução do Open Banking. Em vez de o “diálogo” ficar restrito aos bancos, são integrados também plataformas de investimento, corretoras de seguros, fundos de pensão, fundos de previdência e, é claro, cooperativas de crédito, como a Unicred.

A Unicred é uma instituição financeira com 32 anos de mercado, contando atualmente com 34 cooperativas, em torno de 294 Unidades de Negócios em 15 estados brasileiros e mais de 250 mil cooperados. Entre as vantagens de ser um cooperado Unicred estão:

  • desfrutar de juros mais baixos na contratação de crédito;
  • ter participação nos resultados da cooperativa;
  • opinar e votar nas decisões da organização.

Especializada em promover o crescimento de seus cooperados, a Unicred utiliza o Open Finance com extrema responsabilidade e segurança, a fim de proteger integralmente as informações dos cooperados que optam pelo registro no sistema.

Instituição financeira de extrema solidez e apoiada em tecnologia de ponta (tanto no internet banking quanto no mobile), a Unicred tem as soluções ideais para quem quer usufruir da nova era dos serviços financeiros com segurança e tranquilidade.

Quer saber mais sobre Open Finance? Entre em contato conosco, saiba como se tornar um cooperado e usufrua dos benefícios de ser open com a Unicred!

Unicred

A Unicred é uma instituição financeira cooperativa, cujo objetivo é fornecer crédito e prestar serviços aos seus cooperados.

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