Da mesma forma que devemos cultivar bons hábitos para manter a saúde do corpo, devemos cultivar hábitos que sejam favoráveis para nossas finanças. Hábitos financeiros saudáveis contribuem para uma vida mais tranquila, com dívidas controladas e com todas as necessidades básicas atendidas.
Não é muito fácil, principalmente se não estamos acostumados a administrar nossas finanças; mas não é impossível.
Leia nosso artigo e confira 7 hábitos financeiros saudáveis. Aprenda a cultivá-los e veja os bons resultados que eles trarão em sua vida!
Vamos falar sobre 7 hábitos financeiros saudáveis que vão ajudar a controlar seus gastos e sua receita. Veja, por exemplo, como o cartão de crédito pode ser um aliado e não um inimigo.
Um dos principais passos é estabelecer metas e objetivos financeiros. Os objetivos são propósitos maiores. As metas representam as etapas necessárias para chegar a determinado objetivo.
Por exemplo, se você tem como um de seus objetivos a aquisição de uma casa, poderá definir uma série de metas pra chegar até ele, como: poupar uma quantidade específica de dinheiro mensalmente, fazer um consórcio, cortar certos gastos e assim por diante.
Mas não exagere. Não defina objetivos e metas impraticáveis, que estão fora de sua realidade. Se agir assim, ficará desanimado porque dificilmente alcançará seus propósitos.
Embora seja uma dica muito repetida, as pessoas sentem dificuldades em levar adiante. É importante registrar todos os gastos fixos e variáveis, principalmente os do cartão de crédito. Os gastos envolvem:
Abrange também compras com roupas, calçados, livros, perfumes, aparelhos domésticos, móveis, máquinas/equipamentos e outros produtos. O que você gasta com lazer também deve ter registro.
O cartão de crédito é utilizado de forma indiscriminada por boa parte das pessoas. A dica é estabelecer o que se pretende gastar mensalmente no cartão, acompanhando a fatura, para pagá-la integralmente.
Afinal, na maioria das vezes, os parcelamentos envolvem juros — e juros altos. Diante de atrasos, as multas já incidem, aumentando ainda mais o valor da fatura. Mantenha controle sobre a fatura, ou seja, acompanhe os detalhes, veja se os valores estão certos e se não existem irregularidades.
Lembre-se também de que é possível trocar pontos por viagens, produtos, cashbacks. Assim, é possível usar o cartão de crédito a seu favor. Verifique junto à sua operadora de cartão de crédito essas possibilidades.
Por fim, vale ainda verificar o preço do dólar adotado na fatura, que pode influenciar o valor final no caso de compras internacionais.
Você pode reservar uma parte de seu salário para aplicar em investimentos. Mas não se precipite, não invista sem estudar antes os investimentos.
Aqui, o primeiro passo é identificar seu perfil de investidor: conservador, moderado ou arrojado. Assim, ficará mais simples decidir onde alocar recursos.
Os investimentos pertencem basicamente a duas categorias: renda fixa e renda variável. O ideal é diversificar a carteira de investimentos.
Para começar, não é recomendado investir altos valores em renda variável, pois ela costuma envolver mais riscos.
Analise os graus de risco de cada investimento, o aporte mínimo inicial, as garantias oferecidas, a liquidez, a incidência ou não do Imposto de Renda, a cobrança de taxas pela instituição financeira, o índice de rentabilidade e outros detalhes que ajudarão a fazer boas escolhas.
Trata-se de um grande destaque entre os hábitos financeiros saudáveis, já que um dos principais problemas da população moderna é justamente comprar por comprar, somente para gastar dinheiro.
Existe um forte apelo consumista por parte das lojas para incentivar as pessoas a gastarem com alguma coisa. Movidas por impulsos, elas acabam comprando itens que não são necessários, que podem, inclusive, ser deixados de lado quando o consumidor chega em casa com eles.
Sem nenhum exagero: gastar com produtos que não servem para você nem para outras pessoas de sua casa é o mesmo que lançar dinheiro fora.
A compra por impulso é natural quando estamos em uma loja, estimulados pelas propagandas, pelos apelos visuais e sonoros, pelo atendimento de vendedores. Porém, ela também acontece quando estamos navegando na internet.
Tentados por algumas ofertas, acabamos comprando produtos que não são necessários naquele momento ou que poderiam ser comprados depois.
Enfim, fique atento, pois não é preciso sair de casa para ser induzido a gastar dinheiro. Mesmo em casa, enquanto usa seu computador ou celular, você corre esse risco.
Outra dica valiosa é estudar. O estudo sempre resulta em mais conhecimento sobre determinado assunto, o que já é, por si só, uma grande riqueza. Existem muitos livros sobre educação financeira disponíveis em PDF, ebooks e versão impressa.
Para começar, pesquise sobre Pai Rico, Pai Pobre, de Robert Kiyosaki e Casais Inteligentes Enriquecem Juntos, de Gustavo Cerbasi. São livros de educação financeirafortemente recomendados pela crítica especializada para quem está dando os primeiros passos no estudo de finanças.
Além de livros, há sites e portais de notícias especializados no assunto que fornecem informações relevantes sobre administração de dinheiro. Um exemplo bacana é o InfoMoney e o Valor Econômico.
Sem falar, é claro, no blog da Unicred: com nossa ampla gama de serviços financeiros, produzimos sempre conteúdos voltados a consórcio, investimentos, seguros e previdência, além de falar das vantagens em fazer parte de uma cooperativa de crédito ao invés de bancos tradicionais.
Pesquisar preços é uma boa dica para economizar. Atualmente, com a facilidade da internet, ficou bem mais fácil comparar preços entre diferentes lojas antes de adquirir um produto.
Você pode usar sites voltados a esse tipo de pesquisa, como Zoom e Buscapé.
Dessa forma, você evita comprar produtos por preços muito acima do mercado ou por preços muito baixos, que acabam causando prejuízos também, pois podem indicar má qualidade ou possibilidade de fraudes.
Podemos dizer que o problema básico da maioria das pessoas que se endividam demais e acabam perdendo seu sossego é que esses consumidores não respeitam os limites de sua renda.
Elas gastam mais do que ganham, comprometendo seu salário. Para exemplificar, podemos citar um exemplo de uma pessoa que recebe um salário de R$ 10 mil por mês, mas gasta, no mesmo período, em torno de R$ 12 mil. Dificilmente essa pessoa conseguirá ter uma vida financeira controlada. Logo, a tendência é que fique cada vez mais endividada.
Por isso, resumindo todos os hábitos financeiros saudáveis, podemos dizer: viva conforme o que você ganha. Procure gastar menos do que o seu salário. Dessa forma, terá todas as suas necessidades supridas, manterá suas dívidas controladas e conseguira se planejar para o futuro com sucesso. Bons hábitos financeiros certamente ajudarão você a prosperar.
Para encerrar, convidamos você a conhecer alguns aplicativos de finanças. Eles vão contribuir para uma gestão financeira eficaz. Aproveite para controlar melhor sua vida financeira!