6 motivos para valorizar o cooperativismo no Brasil
Postado em 11 de novembro de 2019

A história do cooperativismo no Brasil se confunde com a própria existência do país. Acredita-se que o modelo esteja presente, de certa forma, desde a colonização e a atuação dos jesuítas. No entanto, foi mesmo no século 18, com o desenvolvimento de São Paulo e Minas Gerais, que o segmento começou a ganhar força.

O movimento cooperativista explodiu em outras partes do mundo e se consolidou em terras tupiniquins. Nas décadas seguintes, recebeu novos cooperados e, enfim, conquistou a regulamentação. Hoje, é um segmento que movimenta bilhões de reais e ajuda milhões de pessoas.

Para se convencer de vez, veja por que valorizar esse modelo e entenda seus impactos no cotidiano!

1. O cooperativismo no Brasil está em pleno crescimento

Diante de um cenário competitivo e da busca por soluções mais convenientes, esse modelo coletivo de atuação está com tudo no país. Em 2018, o Brasil chegou a um total de 6.828 cooperativas, contra 6.582 em 2014, de acordo com dados do “Anuário do Cooperativismo Brasileiro”.

Além disso, o número de cooperados cresceu 62% desde 2010, enquanto o número de empregos avançou 43% no mesmo período. Ao total, são mais de 425 mil vagas geradas. Em relação ao número de cooperados, o ano fechou com 14,6 milhões de cooperados, o que representa uma alta de 15% em relação a 2014.

Alguns setores merecem destaque no cooperativismo no Brasil. A área de crédito, por exemplo, passou de 8,9 milhões de cooperados para 9,8 milhões. Esse é um aumento de 10% em relação a 2017 e mantém a área na liderança com maior número de participantes.

O crescimento nos empregos também foi observado no segmento. Em terceiro lugar na geração, passou de 60,2 mil para 67,3 mil — um aumento de 11,7%.

Os valores movimentados por todas as áreas são mais um demonstrativo de força do modelo. O capital social de 2018 foi de R$ 40 bilhões, com sobras de R$ 7,6 bilhões. O patrimônio líquido ficou em R$ 100,3 bilhões e o ativo total, em R$ 351,4 bilhões. Com o pagamento de salários, foram injetados R$ 9 bilhões na economia.

2. A variedade de setores atende a diversas necessidades

Outro ponto interessante é que essa modalidade não atende a apenas um setor. Na verdade, há uma abordagem direcionada para cada necessidade, o que garante versatilidade quanto à presença de mercado.

Há tanto as cooperativas voltadas para produtores rurais quanto as relacionadas a artesãos ou responsáveis pela reciclagem, por exemplo. Também há alternativas direcionadas para diversos serviços, para a infraestrutura e até para o crédito. Essas últimas, inclusive, merecem destaque.

A cada dia, o cooperativismo no Brasil abre novas portas e o segmento de crédito se consolida com ainda mais intensidade. Atualmente, é uma opção viável aos bancos e instituições financeiras tradicionais, por conta de suas vantagens.

Ao associar essa abordagem de crédito a outras propostas, forma-se um ecossistema completo de soluções que são capazes de atender as pessoas físicas e jurídicas de qualquer segmento.

3. A divisão das sobras garante um bom retorno

Por falar nas cooperativas de crédito, elas merecem atenção especial. Assim como nas outras modalidades, a organização não tem fins lucrativos. Como há um grande volume de recursos movimentados, é comum que ocorram sobras.

A grande diferença é que o cooperativismo no Brasil prevê a divisão desses valores extras. Eles acontecem de maneira proporcional, de acordo com os serviços utilizados e o total movimentado. De qualquer forma, todos ganham ao final, ao contrário do que ocorre com os bancos.

As instituições tradicionais são conhecidas por acumular lucros, mesmo que seja à custa de juros exorbitantes. Na cooperativa de crédito, o dinheiro retorna para quem é cooperado, o que gera ainda mais impacto.

4. A igualdade entre os cooperados é um ponto alto

Outro aspecto interessante e que marca o cooperativismo no Brasil é que todos os integrantes têm o mesmo peso e poder. Na prática, significa dizer que há uma situação de igualdade entre todos os cooperados, independentemente do valor que movimentam ou do que representam.

Em uma modalidade de crédito, cada participante tem direito a um voto. Todas as decisões são tomadas de maneira democrática, o que permite a participação e a integração à realidade da cooperativa.

Como todos são parcialmente donos, recebem atendimento condizente. Ou seja, é possível ter um tratamento diferenciado, próximo e personalizado. Especificamente no setor de crédito, é um dos aspectos positivos de destaque do cooperativismo no Brasil.

5. As taxas diferenciadas trazem melhores resultados

Como o interesse não é o lucro, a cooperativa não tenta obter benefícios sobre seus integrantes. Em vez disso, existe uma relação de cooperação, para facilitar o acesso de todos a serviços básicos. Assim como em outros países no momento do nascimento desse modelo, o cooperativismo no Brasil carrega essa ideia em sua essência.

Para as cooperativas de crédito, significa a oportunidade de oferecer valores mais em conta para as pessoas. Os cooperados obtêm uma taxa de rentabilidade maior e juros menores, em comparação aos bancos.

Isso é essencial para a construção de um desempenho diferenciado para todos os envolvidos. É viável fazer mais com o próprio dinheiro e fugir da concentração apenas em poucos acionistas.

6. A região é valorizada e estimulada pelo modelo

O cooperativismo no Brasil tem outro papel importante: impulsionar um mercado ou setor regional. Como todos atuam em colaboração, é possível unir forças e criar um ambiente adequado para o desenvolvimento de todos.

É exatamente essa ideia que une profissionais em busca de condições melhores de negociação e venda. Da mesma forma, é um impacto obtido por quem se envolve com uma cooperativa de crédito.

Os investimentos trazem maior rentabilidade e retorno para quem aplica. Ao mesmo tempo, o dinheiro é direcionado para negócios e estruturas da região. Então, todos colaboram para reforçar o entorno e melhorar as condições para todos os envolvidos.

É um modo de chegar ao crescimento sustentável e de ter ainda mais integração e sinergia rumo a um resultado desejado.

O cooperativismo no Brasil tem transformado vidas, gerado empregos e criado oportunidades variadas para as pessoas. Valorizá-lo significa reforçar a economia do país e perceber como esse impacto é positivo. Para se juntar a esse movimento, considere suas necessidades, os serviços e benefícios oferecidos e a tradição da cooperativa.

E já que as cooperativas de crédito saem à frente, que tal fazer parte da Unicred? Seja um cooperado e aproveite todas as oportunidades!

Unicred

A Unicred é uma instituição financeira cooperativa, cujo objetivo é fornecer crédito e prestar serviços aos seus cooperados.

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